quinta-feira, 13 de maio de 2010

In fantilização





A ESTÉTICA DA INFANTILIZAÇÃO



Ao realizar a leitura do texto começamos a nos aprofundar numa realidade a qual ou não percebemos ou, como Ivo Luchesi prefere defender, fechamos os olhos para não enxergarmos. Apesar de iniciarmos com o estudo da hipocrisia, tanto sobre o seu significado como sua origem e etimologia, o autor prefere neologilizar e usar hipercrisia, pois partindo da origem “crisis” apesar de significar “luta”, “separar”, “processo”, “juízo” também significa “unção”, então uma hipercrisia é muita unção, que mostra a pura realidade da sociedade atual, a qual é formada por cidadãos que procuram sempre o novo, o antienvelhecimento, dessa forma por influências da mídia e “seus discípulos”, os quais mostram o que é correto, o que realmente a sociedade aprova ou renega.
Dessa forma acontece à infantilização vendida pela mídia, ocorrendo tanto aumento de encantados parques de diversões, como a quantidade de programas infantis, a inclusão de crianças em entretenimentos onde o público alvo não são elas, e também programas de TV ou similares apresentados por adultos. Sem relatar muitos artifícios utilizados por todos para se retornar a certa idade. Porém a grande questão não é somente parecer mais jovem, acrescedido dessa não aceitação da idade, muitos possuem outros graus de infantilização, o qual um dos mais graves é a pedofilia, onde muitos adultos mantêm uma fixação na infância, com alguns traumas que justificam alguns porquês dessas ações.
Assim podemos observar que devemos investir o nosso tempo como cidadãos é para melhorar e tratar a vida desse possíveis pedófilos, ao invés de se preocupar pra saber quem é homossexual, se a filha da vizinha está ou não grávida, qual o corpo perfeito para esse verão e quanto custa um sapato da nova coleção da Luis Vuitton.

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